Memória descritiva
O terreno localiza-se a Poente da cidade de Estremoz integrando uma área rural. No último troço de acesso, o caminho é ladeado por muros de pedra seca de baixa altura, definindo o limite de cota alta do terreno. Este, oblongo e sem ordem geométrica, prolonga-se para Nascente, descendo até um pequeno vale onde desenha uma linha de água. Numa zona onde a topografia se suaviza, a casa desenha-se a partir de um claustro, com o qual se estabiliza e formaliza a implantação, dando-lhe sentido e intencionalidade. Os volumes que o orbitam revelam, nos seus limites recortados, a topografia inconstante na qual o conjunto se ancora. A Sul, um longo braço em forma de muro termina num volume que toca o limite do terreno marcando a pausa e gerando a sombra que anuncia a entrada e o início do percurso de acesso. Através dele são encenadas, formalmente, as transições, culminando no tanque, ponto de vista alinhado com o castelo de Estremoz e com o alto de São Gens, referências deste território.
Ficha técnica
Autores: Pedro Matos Gameiro
Co-autores: -
Colaboradores: Bruno Antão, Abílio Silva, Josué Valente
Projectos especialidade: Fundações e Estruturas:
Paulo Cardoso;
Térmica e Conforto:
Guilherme Carrilho da Graça;
Electricidade:
Joaquim Correia;
Águas e Esgoto:
Duarte Serrano
Localização: Olival do Coutinho, Estremoz